Começamos a assistir à morte (à pequena morte) do cosmo por ordem divina e, assim, de cada vez que uma trombeta soa é destruído um terço, e não um quarto, do mundo. O número divino é três; quatro é o número do mundo, quadrado perfeito.
Com a primeira Trombeta, um terço da vida vegetal é destruída.
Com a segunda Trombeta, um terço da vida marinha, navios incluídos.
Com a terceira Trombeta, um terço da água doce da terra faz-se amargo e transforma-se em veneno.
Com a quarta Trombeta, um terço dos céus - o sol, a lua e as estrelas - é destruído.
Isto corresponde, com um grosseiro paralelismo judaico-apocalíptico, aos quatro cavaleiros do primeiro ciclo. O cosmo material já sofreu a sua pequena morte.
O que a seguir vem são as «três pragas» que afectam o espírito e a alma do mundo (simbolizados, aqui, pelos homens), e já não o seu lado material. Na terra cai uma estrela: imagem judaica para a descida de um anjo. E ele tem a chave do abismo, contrapartida judaica do Hades. A acção passa a desenrolar-se no mundo subterrâneo do cosmo e não no mundo subterrâneo do eu, como no primeiro ciclo.
Já tudo é judaico e alegórico, sem nada ter de simbólico. O sol e a lua escurecem porque estamos no mundo subterrâneo.