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Capítulo 16: Capítulo 16

Página 125
O dragão é equiparado a Lúcifer e Satanás, e assim mesmo obrigado a dar o seu poder à besta saída do mar, aliás Nero.

Trata-se de uma grande mudança. Abandonámos o velho mundo cósmico e dos elementos, e chegamos ao tardio mundo judaico de anjos parecidos com polícias e carteiros. É um mundo intrinsecamente desinteressante, salvo a grande visão da mulher escarlate que foi tomada de empréstimo aos pagãos e, claro está, é o oposto da grande mulher vestida de sol. Os últimos apocaliptas sentem-se muito mais à vontade a dirigir-lhe blasfémias, a chamar-lhe prostituta ou outros nomes feios, do que a vê-la vestida de sol e a render-lhe homenagem.

No conjunto, a segunda parte do Apocalipse decai. Vemo-lo no capítulo dos sete cálices. Os sete cálices da ira do Cordeiro são uma desastrada imitação dos sete selos e das sete trombetas. O apocalipta já não sabe a quantas anda. Deixou de haver divisão entre quatro e três, não há renas cimento nem glória após o sétimo cálice - apenas uma desastrada sucessão de pragas. Depois, tudo cai por terra com uma história de profecias e maldições já nossa conhecida dos velhos profetas e de Daniel. São visões amorfas e com significados bastantes óbvios e alegóricos: a ira do Senhor calcada num lagar, etc. E poesia roubada, roubada aos velhos profetas.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 125

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170