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Capítulo 17: Capítulo 17

Página 134
Não dará a sua força a qualquer coisa nova, só a velhas e moribundas coisas. É o dragão vermelho e uma vez mais terá de ser morto por heróis, porque dos anjos já não podemos esperar nada.

E, de acordo com o antigo mito, a mulher é quem mais radicalmente cai em poder do dragão, e dele não pode escapar enquanto o homem a não libertar. O novo dragão é verde ou dourado, verde que tem o velho e vivo significado que Maomé lhe reencontrou, verde como aquela esverdeada luz do amanhecer que é quintessência de toda a nova luz geradora de vida. O amanhecer de toda a criação deu-se no diáfano e esverdeado cintilar que era o brilho da presença do próprio Criador. João de Patmos tem isto em atenção quando dá a cor verde do esmeraldino ou da esmeralda à íris ou ao arco-íris que oculta o rosto do Todo-Poderoso. E este bonito e esverdeado brilho de joia é o próprio dragão quando se enrosca e contorce ao mover-se no cosmo. É o poder do Kosmodynamos que serpenteia através do espaço, que serpenteia ao longo da espinha do homem, se ergue entre as suas sobrancelhas como Uréus entre as sobrancelhas do faraó. Confere esplendor ao homem, faz dele um rei, um herói, um homem corajoso reluzente com o brilho do dragão que é dourado quando se enrosca à volta de um homem.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 134

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170