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Capítulo 18: Capítulo 18

Página 146

É este o estranho e fascinante estado de espírito dos grandes homens dos séculos V e VI a. c., revelador da velha mente simbólica. A religião já estava a tornar-se moralista ou extática, e a enfadonha ideia de «fugir à roda do nascimento» começara, com os órficos, a distrair os homens da vida. Porém, a primitiva ciência é uma fonte da mais velha e pura das religiões. Além, na Jónia, a mente humana retrocedia até à mais velha das religiosas concepções do cosmo para se começar a pensar, a partir dela, no cosmo científico. E o que mais desagradava aos mais antigos filósofos era esta nova forma de concepção religiosa com os seus arroubos, os seus êxtases e a sua natureza puramente pessoal: a sua perda do cosmo.

Deste modo, os primeiros filósofos recuperaram o cosmo sagrado e tripartido dos antigos. Tem um paralelo no Génesis, onde há a criação de Deus dividida em céu, terra e água; os três primeiros elementos criados que pressupõem um Deus criador. A antiga divisão tripla dos céus vivos, de origem caldaica, é feita no momento em que os próprios céus são divinos e apenas habitados por Deus.

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pág. 146 (Capítulo 18)

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 146

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170