Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 11: Capítulo 11

Página 92

E a fleugma ou linfa do corpo era o cavalo de cor pálida: em excesso causava a morte seguida do Hades.

Consideremos, também, as quatro naturezas planetárias do homem: jupiteriana, marciana, saturnina e mercurial. Se formos um pouco além do significado latino e chegarmos ao seu mais antigo significado grego, levar-nos-á a outra correspondência. O Grande Júpiter é o sol e o sangue vivo: o cavalo branco e o irado Marte monta o cavalo vermelho; e Saturno é negro, obstinado, contumaz e melancólico; e na verdade Mercúrio é o Hermes, o Hermes do Mundo Subterrâneo, o guia das almas, o que monta guarda aos dois caminhos, o que abre as duas portas, o que anda numa busca errante através do inferno ou Hades.

Temos duas séries de correspondências, qualquer delas física. Coloquemos porém de lado os significados cósmicos porque a intenção aqui e mais física do que cósmica. Voltaremos a encontrar uma e outra vezes o cavalo branco como símbolo. Pois não se dá o caso de até Napoleão ter tido um? Os velhos significados controlam-nos os actos, mesmo depois de a nossa mente se ter feito inerte.

O cavaleiro do cavalo branco é, porém, coroado. É o eu real, o meu próprio eu, e o seu cavalo é todo o mana do homem.

<< Página Anterior

pág. 92 (Capítulo 11)

Página Seguinte >>

Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 92

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170