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Capítulo 11: Capítulo 11

Página 93
E o meu próprio eu, o meu eu sagrado que o Cordeiro convoca para um novo ciclo de acção e parte rumo à conquista, à conquista do antigo eu para outro, novo, nascer. E ele, na verdade, quem vai conquistar todos os outros «poderes» do eu. E lá vai ele, como o sol, a cavalgar para a sua conquista com flechas mas não com a espada, porque a espada também implica julgamento, e só se trata aqui do meu dinâmico e poderoso eu. O seu arco é o arco do corpo tenso, como a lua crescente.

A verdadeira acção do mito ou imagética ritual foi toda suprimida. O cavaleiro no cavalo branco aparece e depois desaparece. Sabemos, porém, por que apareceu. E sabemos a razão, no fim do Apocalipse, de ele ter como paralelo o último cavaleiro num cavalo branco que é o celestial Filho do Homem que vai por ali fora a cavalgar, depois da última e definitiva vitória sobre os «reis». Como tu ou eu, o filho do homem cavalga rumo à pequena conquista; mas o Grande Filho do Homem monta o seu cavalo branco depois da última conquista universal e comanda as hostes. Traz uma camisa vermelha, do sangue dos monarcas, e tem escrito na coxa o seu título: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. (Na coxa, porquê? Respondei vós a isto. Mas Pitágoras não mostrou no templo a sua coxa dourada? Ignorais o velho e poderoso símbolo mediterrânico da coxa?)

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pág. 93 (Capítulo 11)

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 93

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170