Da boca do derradeiro cavaleiro num cavalo branco sai, porém, a espada fatal do Logos que faz o julgamento. Voltemos agora ao arco e às flechas daquele a quem não é dado o poder de julgar.
O mito foi reduzido a símbolos puros. O primeiro cavaleiro limita-se a cavalgar. Depois do segundo cavaleiro a paz está perdida, o conflito e a guerra surgem no mundo - na realidade, o mundo interior do eu. Depois do cavaleiro do cavalo negro, que traz consigo balanças capazes de pesar as medidas ou as justas proporções dos «elementos» do corpo, o pão torna-se raro, ao passo que o vinho e o azeite não são atingidos. Aqui, o pão, a cevada é o corpo ou a carne simbolicamente sacrificada - tal como já a cevada o era quando espargida sobre a vítima nos sacrifícios gregos: «Tomai convosco este pão do meu corpo.» O corpo de carne está agora na fase da fome, completamente definhado. Por fim, com o cavaleiro do cavalo de cor clara, que é o último, o eu físico ou dinâmico morreu com a «pequena morte» do iniciado e entramos no Hades ou mundo subterrâneo do nosso ser.
Entramos no Hades ou mundo subterrâneo do nosso ser porque o nosso corpo agora está «morto».