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Capítulo 11: Capítulo 11

Página 94
Da boca do derradeiro cavaleiro num cavalo branco sai, porém, a espada fatal do Logos que faz o julgamento. Voltemos agora ao arco e às flechas daquele a quem não é dado o poder de julgar.

O mito foi reduzido a símbolos puros. O primeiro cavaleiro limita-se a cavalgar. Depois do segundo cavaleiro a paz está perdida, o conflito e a guerra surgem no mundo - na realidade, o mundo interior do eu. Depois do cavaleiro do cavalo negro, que traz consigo balanças capazes de pesar as medidas ou as justas proporções dos «elementos» do corpo, o pão torna-se raro, ao passo que o vinho e o azeite não são atingidos. Aqui, o pão, a cevada é o corpo ou a carne simbolicamente sacrificada - tal como já a cevada o era quando espargida sobre a vítima nos sacrifícios gregos: «Tomai convosco este pão do meu corpo.» O corpo de carne está agora na fase da fome, completamente definhado. Por fim, com o cavaleiro do cavalo de cor clara, que é o último, o eu físico ou dinâmico morreu com a «pequena morte» do iniciado e entramos no Hades ou mundo subterrâneo do nosso ser.

Entramos no Hades ou mundo subterrâneo do nosso ser porque o nosso corpo agora está «morto».

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pág. 94 (Capítulo 11)

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 94

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170