A Queda de um Anjo - Cap. 32: Capítulo 32 Pág. 183 / 207

— Está bom, está bom — obviou ele — não discutamos idades. O que se segue é que ambos envelhecemos: razão de mais para justificar a toleima dos teus zelos e desconfianças… Não posso demorar-me, que já aí está a liteira, e a jornada de hoje é muito grande. Adeus. Primo Lopo, olha tu se dás juízo a tua prima, e manda-me no que quiseres em Lisboa.

— Parece-me que me não pões mais os olhos, Calisto! — clamou ela com profunda angústia.

— Adeus, adeus, minha tola; não penses em tal.

E saiu alegre como o encarcerado da prisão de longos anos. As asas cândidas de Ifigénia sacudiam-lhe do espírito saudades e remorsos.





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