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Capítulo 38: Capítulo 38

Página 207

Deixá-lo ser feliz: deixá-lo. Calisto Elói, aquele santo homem lá das serras, o anjo do fragmento paradisíaco do Portugal velho, caiu.

Caiu o anjo, e ficou simplesmente o homem, homem como quase todos os outros, e com mais algumas vantagens que o comum dos homens.

Dinheiro a rodo!

Uma prima que o preza muito!

Dois meninos que se cavalgam no costado!

Saúde de ferro!

E barão!

Conjectura muita gente que ele é desgraçado, apesar da prima, do baronato, dos meninos, do dinheiro e da saúde.

E, como já disse, não sei realmente se lá no recesso daqueles arcanos domésticos há borrascas.

Na qualidade de anjo, Calisto sem dúvida seria mais feliz; mas, na qualidade de homem a que o reduziram a paixões, lá se vai concertando menos mal com a sua vida.

Eu, como romancista, lamento que ele não viva muitíssimo apoquentado, para poder tirar a limpo a sã moralidade deste conto.

Fica sendo, portanto, esta coisa uma novela que não há-de levar ao céu número de almas mais vantajoso que a novela do ano passado.

FIM

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pág. 207 (Capítulo 38)

Sinopse >>

Capa do livro A Queda de um Anjo
Páginas: 207
Página atual: 207

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 2
Capítulo 3 7
Capítulo 4 11
Capítulo 5 16
Capítulo 6 22
Capítulo 7 26
Capítulo 8 34
Capítulo 9 41
Capítulo 10 47
Capítulo 11 57
Capítulo 12 60
Capítulo 13 68
Capítulo 14 74
Capítulo 15 78
Capítulo 16 86
Capítulo 17 91
Capítulo 18 96
Capítulo 19 106
Capítulo 20 111
Capítulo 21 114
Capítulo 22 118
Capítulo 23 125
Capítulo 24 131
Capítulo 25 136
Capítulo 26 147
Capítulo 27 151
Capítulo 28 157
Capítulo 29 161
Capítulo 38 207
Capítulo 37 204
Capítulo 36 202
Capítulo 35 193
Capítulo 34 189
Capítulo 33 184
Capítulo 32 180
Capítulo 31 175
Capítulo 30 166