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Capítulo 7: Capítulo 7

Página 50
Na segunda parte, a imagística é judaica e alegórica, de certo modo moderna, e tem uma explicação local e temporal relativamente fácil. Quando lá se encontra uma nota de verdadeiro simbolismo, não é sob a forma de ruina ou vestígio encastrado na estrutura presente, mas antes de reminiscência lírica.

Uma terceira coisa que nos impressiona é o uso constante dos títulos do poder, não só pagãos como judaicos, e qualquer deles atribuído a Deus e ao Filho do Homem. Rei dos Reis, Senhor dos Senhores são típicos de uma ponta à outra, bem como Iosmokrator e Kosmodynamos. Sempre títulos de poder, e nunca I tulos de amor. O Cristo é sempre o conquistador omnipotente que faz relampejar a sua grande espada e destrói; destrói grandes massas humanas até o sangue chegar ao freio dos cavalos. Nunca, nunca é o Cristo Salvador. O Filho do Homem do Apocalipse vem à terra trazer um poder novo e terrível, maior do que o poder que qualquer Pompeu, Alexandre ou Ciro algum dia teve. Poder medonho, poder destruidor. E quando algum elogio se faz, ou é cantado o Filho do Homem, é para lhe conferir poder e riquezas, sabedoria, força, honra, glória e bênçãos - todos os atributos conferidos aos grandes reis e faraós da terra mas que se adaptam mal ao Jesus crucificado.

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pág. 50 (Capítulo 7)

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 50

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170