A história foi publicada como se de uma reportagem verídica se tratasse (com o conhecimento do director do jornal, Eduardo Coelho), acerca de um pretenso sequestro e crime, que envolve, além de outros, o poeta fictício Carlos Fradique Mendes. Plena de peripécias inverosímeis e excessos sentimentais, a narrativa visa parodiar o gosto do público da época pelos relatos de mistério, melodramáticos e rocambolescos. No prefácio à segunda edição, de 1884, os autores demarcam-se do romantismo da obra, apresentando-se como "velhos escritores que há muito desviaram os seus olhos das perspectivas enevoadas da sentimentalidade, para estudarem pacientemente e humildemente as claras realidades da sua rua".