- Na verdade, Sr. Conde - disse a Sr.ª Danglars -, tenho vergonha de confessar a minha fraqueza, mas todas essas histórias horríveis me perturbaram. Deixe-me sentar, peço-lhe.
E caiu numa cadeira.
Monte-Cristo cumprimentou-a e aproximou-se da Sr.ª de Villefort
- Creio que a Sr.ª Danglars ainda precisa do seu frasco... - disse-lhe.
Mas antes de a Sr.ª de Villefort se aproximar da amiga, já o procurador régio dissera ao ouvido da Sr.ª Danglars:
- Preciso de lhe falar.
- Quando?
- Amanhã.
- Onde?
- No meu gabinete... no tribunal, se não se importa. É ainda o lugar mais seguro.
- Irei.
Neste momento, a Sr.ª de Villefort aproximou-se.
- Obrigada, querida amiga - disse a Sr.ª Danglars, procurando sorrir.
- Isto não é nada e já me sinto muito melhor.