Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 68: Um baile de Verão

Página 652

- O senhor, sim. Que haveria de surpreendente se dançasse?

- Com efeito, enquanto se não passa dos quarenta... Não, não danço; mas gosto de ver dançar. E a Sr.ª de Morcerf dança?

- Também não, nunca. Conversarão. Ela tem tanta vontade de conversar consigo!

- Deveras?

- Palavra de honra! E declaro-lhe que o senhor é o primeiro homem por quem a minha mãe manifestou tal curiosidade.

Albert pegou no chapéu e levantou-se. O conde acompanhou-o até à porta.

- Tenho de me penitenciar - disse Monte-Cristo, detendo Albert no cimo da escadaria.

- De quê?

- Fui indiscreto, não lhe devia ter falado do Sr. Danglars.

- Pelo contrário, fale-me mais, fale-me muitas vezes, fale-me sempre. Mas da mesma forma...

- Bom, tranquiliza-me! A propósito, quando chega o Sr. Epinay?

- Daqui a cinco ou seis dias, o mais tardar.

- E quando se casa?

- Logo após a chegada do Sr. e da Sr.ª de Saint-Méran.

- Traga-mo quando estiver em Paris. Embora o senhor pretenda que não gosto dele, declaro-lhe que terei prazer em vê-lo.

- Muito bem, as suas ordens serão cumpridas, senhor.

- Até breve!

- Até sábado, pelo menos, claro, não é verdade?

- Ora essa! A palavra está dada.

O conde seguiu Albert com a vista, acenando-lhe com a mão. Depois dele subir para o seu fáeton, virou-se e deparou com Bertuccio atrás de si

- Então? - perguntou.

- Foi ao Palácio da Justiça - respondeu o intendente.

- Esteve lá muito tempo?

- Hora e meia.

- E depois regressou a casa?

- Directamente.

- Muito bem! Agora, meu caro Sr. Bertuccio - acrescentou o conde -, se quer um conselho, vá ver se encontra na Normandia o bocadinho de terra de que lhe falei.

Bertuccio inclinou-se, e como os seus desejos estavam perfeitamente de acordo com a ordem recebida, partiu naquela mesma tarde.

<< Página Anterior

pág. 652 (Capítulo 68)

Página Seguinte >>

Capa do livro O Conde de Monte Cristo
Páginas: 1080
Página atual: 652

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Marselha - A Chegada 1
O pai e o filho 8
Os Catalães 14
A Conspiração 23
O banquete de noivado 28
O substituto do Procurador Régio 38
O interrogatório 47
O Castelo de If 57
A festa de noivado 66
Os Cem Dias 89
O número 34 e o número 27 106
Um sábio italiano 120
A cela do abade 128
O Tesouro 143
O terceiro ataque 153
O cemitério do Castelo de If 162
A Ilha de Tiboulen 167
Os contrabandistas 178
A ilha de Monte-Cristo 185
Deslumbramento 192
O desconhecido 200
A Estalagem da Ponte do Gard 206
O relato 217
Os registos das prisões 228
Acasa Morrel 233
O 5 de Stembro 244
Itália - Simbad, o marinheiro 257
Despertar 278
Bandidos Romanos 283
Aparição 309
A Mazzolata 327
O Carnaval de Roma 340
As Catacumbas de São Sebastião 356
O encontro 369
Os convivas 375
O almoço 392
A apresentação 403
O Sr. Bertuccio 415
A Casa de Auteuil 419
A vendetta 425
A chuva de sangue 444
O crédito ilimitado 454
A parelha pigarça 464
Ideologia 474
Haydée 484
A família Morrel 488
Píramo e Tisbe 496
Toxicologia 505
Roberto, o diabo 519
A alta e a baixa 531
O major Cavalcanti 540
Andrea Cavalcanti 548
O campo de Luzerna 557
O Sr. Noirtier de Villefort 566
O testamento 573
O telégrafo 580
Meios de livrar um jardineiro dos ratos-dos-pomares que lhe comem os pêssegos 588
Os fantasmas 596
O jantar 604
O mendigo 613
Cena conjugal 620
Projetos de casamento 629
No gabinete do Procurador Régio 637
Um baile de Verão 647
As informações 653
O baile 661
O pão e o sal 668
A Sra. de Saint-Méran 672
A promessa 682
O jazigo da família Villefort 705
A ata da sessão 713
Os progressos de Cavalcanti filho 723
Haydée 732
Escrevem-nos de Janina 748
A limonada 762
A acusação 771
O quarto do padeiro reformado 776
O assalto 790
A mão de Deus 801
Beauchamp 806
A viagem 812
O julgamento 822
A provocação 834
O insulto 840
A Noite 848
O duelo 855
A mãe e o filho 865
O suicídio 871
Valentine 879
A confissão 885
O pai e a filha 895
O contrato 903
A estrada da Bélgica 912
A estalagem do sino e da garrafa 917
A lei 928
A aparição 937
Locusta 943
Valentine 948
Maximilien 953
A assinatura de Danglars 961
O Cemitério do Père-lachaise 970
A partilha 981
O covil dos leões 994
O juiz 1001
No tribunal 1009
O libelo acusatório 1014
Expiação 1021
A partida 1028
O passado 1039
Peppino 1049
A ementa de Luigi Vampa 1058
O Perdão 1064
O 5 de Outubro 1069