- Suba - disse ela ao médico.
- E a menina?
- Oh, eu não me atrevo! Ela tinha-me proibido de o mandar chamar... Depois como o senhor diz, eu própria estou agitada, febril, mal disposta... Vou dar uma volta pelo jardim para me recompor.
O médico apertou a mão a Valentine e enquanto ele subia ao quarto da marquesa, a jovem descia a escadaria da entrada.
Escusamos de indicar que parte do jardim constituía o passeio favorito de Valentine. Depois de dar duas ou três voltas na parte que rodeava a casa e de colher uma rosa para pôr na cintura ou no cabelo, embrenhava-se na alameda sombria que levava ao banco e do banco ao portão.
Desta vez, como de resto era seu hábito, Valentine deu duas ou três voltas no meio das suas flores, mas sem colher nenhuma. O luto do seu coração, que ainda não tivera tempo de se estender à sua pessoa, repudiava aquele simples ornamento. Depois dirigiu-se para a sua alameda. à medida que avançava parecia-lhe ouvir uma voz pronunciar o seu nome. Parou surpreendida.
Então, a voz chegou-lhe mais distinta aos ouvidos e reconheceu a voz de Maximilien.