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Capítulo 56: Andrea Cavalcanti

Página 554

- Uma vez que eles desejam que você descenda de mim...

- Eles, quem?

- Com a breca, não sei nada a tal respeito! Eles... aqueles que lhe escreveram. Não recebeu uma carta?

- Recebi

- Também eu.

- De quem?

- De um tal abade Busoni

- Que não conhece?

- Que nunca vi

- Que dizia essa carta?

- Você não me atraiçoa?...

- Deus me livre! Os nossos interesses são os mesmos.

- Então leia.

E o major passou uma carta ao rapaz. Andrea leu em voz baixa:

«É pobre e espera-o uma velhice infeliz Quer ser, senão rico, pelo menos independente?

«Parta imediatamente para Paris e vá reclamar ao Sr. Conde de Monte-Cristo, Avenida dos Campos Elísios, n.º 30, o filho que teve da marquesa de Corsinari e que lhe foi raptado aos cinco anos de idade.

«Esse filho chama-se Andrea Cavalcanti

«Para que não duvide das intenções do signatário de lhe ser prestável, encontrara aqui Junto:

«1.o Uma ordem de pagamento de duas mil e quatrocentas libras toscanas sobre o Sr. Gozzi, de Florença; «2.o Uma carta de apresentação para o Sr. Conde de Monte-Cristo, sobre o qual lhe credito a importância dequarenta e oito mil francos.

«Esteja em casa do conde no dia 26 de Maio às sete horas da noite. - Abade Busoni.»

- É isso.

- É isso o quê? Que quer dizer? - perguntou o major.

- A carta que recebi é mais ou menos idêntica.

- Sim?

- Sim.

- E também é do abade Busoni? - Não.

- De quem é, então.

- De um inglês, um tal Lorde Wilmore, que usa o nome de Simbad, o Marinheiro.

- E que você conhece tão bem como eu conheço o abade Busoni?

- Evidentemente. Mas eu estou mais adiantado do que você

- Viu-o?

- Sim, uma vez.

- Onde? - Ah, precisamente isso é que lhe não posso dizer! Ficaria a saber tanto como eu, o que é inútil.

- E essa carta dizia-lhe?...

- Leia.

«É pobre e tem um futuro miserável. Quer ter um nome, ser livre e ser rico?«

- Com a breca, como se semelhante pergunta se fizesse! - exclamou o rapaz, balouçando-se nos calcanhares.

«Tome a sege de posta, que encontrará pronta saindo de Nice pela porta de Génova. Passe por Turim, Chambély e Pont-de-Beauvoisin. Apresente-se em casa do Sr. Conde de Monte-Cristo, Avenida dos Campos Elísios, no dia 26 de Maio, às sete horas da noite, e pergunte-lhe pelo seu pai.

«O senhor é filho do marquês Bartolomeo Cavalcanti e da marquesa Oliva Corsinari, como certificarão os documentos que lhe serão entregues pelo marquês e que lhe permitirão apresentar-se sob esse nome na sociedade parisiense.

«Quanto à sua categoria social, um rendimento de cinquenta mil libras por ano permitir-lhe-á mantê-la.

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pág. 554 (Capítulo 56)

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Capa do livro O Conde de Monte Cristo
Páginas: 1080
Página atual: 554

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Marselha - A Chegada 1
O pai e o filho 8
Os Catalães 14
A Conspiração 23
O banquete de noivado 28
O substituto do Procurador Régio 38
O interrogatório 47
O Castelo de If 57
A festa de noivado 66
Os Cem Dias 89
O número 34 e o número 27 106
Um sábio italiano 120
A cela do abade 128
O Tesouro 143
O terceiro ataque 153
O cemitério do Castelo de If 162
A Ilha de Tiboulen 167
Os contrabandistas 178
A ilha de Monte-Cristo 185
Deslumbramento 192
O desconhecido 200
A Estalagem da Ponte do Gard 206
O relato 217
Os registos das prisões 228
Acasa Morrel 233
O 5 de Stembro 244
Itália - Simbad, o marinheiro 257
Despertar 278
Bandidos Romanos 283
Aparição 309
A Mazzolata 327
O Carnaval de Roma 340
As Catacumbas de São Sebastião 356
O encontro 369
Os convivas 375
O almoço 392
A apresentação 403
O Sr. Bertuccio 415
A Casa de Auteuil 419
A vendetta 425
A chuva de sangue 444
O crédito ilimitado 454
A parelha pigarça 464
Ideologia 474
Haydée 484
A família Morrel 488
Píramo e Tisbe 496
Toxicologia 505
Roberto, o diabo 519
A alta e a baixa 531
O major Cavalcanti 540
Andrea Cavalcanti 548
O campo de Luzerna 557
O Sr. Noirtier de Villefort 566
O testamento 573
O telégrafo 580
Meios de livrar um jardineiro dos ratos-dos-pomares que lhe comem os pêssegos 588
Os fantasmas 596
O jantar 604
O mendigo 613
Cena conjugal 620
Projetos de casamento 629
No gabinete do Procurador Régio 637
Um baile de Verão 647
As informações 653
O baile 661
O pão e o sal 668
A Sra. de Saint-Méran 672
A promessa 682
O jazigo da família Villefort 705
A ata da sessão 713
Os progressos de Cavalcanti filho 723
Haydée 732
Escrevem-nos de Janina 748
A limonada 762
A acusação 771
O quarto do padeiro reformado 776
O assalto 790
A mão de Deus 801
Beauchamp 806
A viagem 812
O julgamento 822
A provocação 834
O insulto 840
A Noite 848
O duelo 855
A mãe e o filho 865
O suicídio 871
Valentine 879
A confissão 885
O pai e a filha 895
O contrato 903
A estrada da Bélgica 912
A estalagem do sino e da garrafa 917
A lei 928
A aparição 937
Locusta 943
Valentine 948
Maximilien 953
A assinatura de Danglars 961
O Cemitério do Père-lachaise 970
A partilha 981
O covil dos leões 994
O juiz 1001
No tribunal 1009
O libelo acusatório 1014
Expiação 1021
A partida 1028
O passado 1039
Peppino 1049
A ementa de Luigi Vampa 1058
O Perdão 1064
O 5 de Outubro 1069