Chegando à profundidade de trezentos pés, ainda via os raios solares, embora já muito fracos. Ao brilho intenso tinha sucedido um crepúsculo avermelhado, meio termo entre o dia e a noite. No entanto, ainda víamos o suficiente para caminharmos, e não se tornou necessário acendermos os aparelhos Ruhmkorff. Nessa altura, o Capitão Nemo parou. Esperou que eu chegasse junto dele. Com o dedo apontou-me umas massas obscuras que se avistavam a pouca distância. “É a floresta da ilha Crespo”, pensei. E não me enganava.