Calafrio - Cap. 22: Capítulo 22 Pág. 139 / 164

Ainda assim, a minha amiga teimava em mostrar-se relutante no que respeitava a este ponto.

— Que quer dizer com essa história de um pouco mais de tempo?

— Bom, um dia ou dois. . . só para ver se consigo fazê-lo falar. Se nada conseguir, apenas eu terei falhado e, na pior das hipóteses, a senhora ter-me-á ajudado fazendo o que for possível na cidade.—A pobre parecia de tal maneira perdida que, mais uma vez, decidi socorre-la.—A menos que, claro, a senhora não queira sair daqui!

Finalmente, senti o seu rosto iluminar-se, depois do que a mulher me estendeu a mão.

— De maneira nenhuma. Eu vou. Vou ainda esta manhã.

Pela minha parte, estava decidida a agir com justiça.

— Mas, se quiser esperar um pouco, arranjarei forma de ela não me

— Não, não... é este lugar! Ela tem de sair daqui. — E, ao dizer isto, cravou os olhos nos meus. Parecia preocupada, e não demorou muito a revelar o que lhe ia na alma. — A menina esta certa. Eu mesma...

— Sim?

— Não posso ficar em Bly.

O modo como me fitava levou-me a imaginar toda a espécie de possibilidades.





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