, Marta chegou ao pântano por volta das 3 horas da madrugada, e aí deixou Couraut de sentinela. Após meia hora de trabalho para desimpedir a entrada, com uma lanterna de furta-fogo, dirigiu-se até à porta do subterrâneo de máscara na cara, máscara que, efectivamente, encontrara num dos degraus da escada. A detenção do senador parecia premeditada com grande antecedência. Um orifício, de um pé quadrado. que Marta nunca vira antes, fora grosseiramente praticado no alto da porta de ferro que fechava o ,subterrâneo; mas para que Malin, com o tempo ea paciência de que, dispõem todos os cativos, não pudesse deslocar a barra de ferro que trancava a porta. aquela fora fixada com um cadeado. O senador. que se levantara da sua cama de musgo soltou um suspiro ao ver uma figura mascarada, e adivinhou que ainda se não tratava da sua libertação. Observou Marta, tanto quanto lho permitia a luz vacilante de uma lanterna de furta-fogo e reconheceu-a pelas roupas pela corpulência e pelos movimentos; quando ela lhe passava o pâté pelo buraco, deixou cair o pâté para lhe agarrar as mãos, e com uma excessiva rapidez tentou arrancar-lhe do dedo dois anéis: a aliança e um anelzinho que lhe dera a Menina de Cinq-Cygne.