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Capítulo 2: Capítulo 2

Página 6

— Pois se caminhou, — replicou o presidente — não caminhou direita. Os homens são sempre os mesmos e quejandos; as leis devem ser sempre as mesmas.

— Mas… — retorquiu a oposição ilustrada — o regímen municipal expirou em 1211, Sr. presidente! V. Exa. não ignora que há hoje um código de leis comuns de todo o território português, e que desde Afonso II se estatuíram leis gerais. V. Exa. decerto leu isto…

— Li — atalhou Calisto de Barbuda — mas reprovo!

— Pois seria útil e racional que V. Exa. aprovasse.

— Útil a quem? — perguntou o presidente.

— Ao município — responderam.

— Aprovem os senhores vereadores, e façam obra por essas leis, que eu despeço-me disto. Tenho o governo de minha casa, onde sou rei e governo, segundo os forais da antiga honra portuguesa. Disse; saiu; e nunca mais voltou à Câmara.

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Capa do livro A Queda de um Anjo
Páginas: 207
Página atual: 6

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 2
Capítulo 3 7
Capítulo 4 11
Capítulo 5 16
Capítulo 6 22
Capítulo 7 26
Capítulo 8 34
Capítulo 9 41
Capítulo 10 47
Capítulo 11 57
Capítulo 12 60
Capítulo 13 68
Capítulo 14 74
Capítulo 15 78
Capítulo 16 86
Capítulo 17 91
Capítulo 18 96
Capítulo 19 106
Capítulo 20 111
Capítulo 21 114
Capítulo 22 118
Capítulo 23 125
Capítulo 24 131
Capítulo 25 136
Capítulo 26 147
Capítulo 27 151
Capítulo 28 157
Capítulo 29 161
Capítulo 38 207
Capítulo 37 204
Capítulo 36 202
Capítulo 35 193
Capítulo 34 189
Capítulo 33 184
Capítulo 32 180
Capítulo 31 175
Capítulo 30 166