É certo, Sr. presidente, que a fémina toca o requinte da depravação, e chega a efeituar horrores cuja narração é de si para gelar ardências de sangue, para infundir pavor em peitos equânimes; porém, o móbil dos crimes seus delas é outro: as faculdades da mulher agitam-se perturbadas; é um período de evolução, e não há aí arcar com evidência.
Que farte me hei despendido em razões que superabundam no caso em que me empenho, de parçaria com Vítor Hugo, e com que-jandas lumieiras que esplendem na vanguarda desta caravana da humanidade, que se vai demandando a Meca da perfectibilidade. Faça-se a lei, restaure-se a justiça, e depois crie-se a penitenciária, regimente-se o criminoso aprisoado! Aos que já meteram relha e adubo no torrão do novo plantio, daqui me desentranho em louvores e muitos e francos e perenes.
Sr. presidente! Pelo que é de cadeias, estamos no mesmo pé de ideias da inquisição! Que esterquilínios! Que protérvia! Eu quero, com o Dr. Aires, que todo o preso seja de todo barbeado semanalmente, lave rosto e mãos duas vezes por dia, e tenha o cabelo da cabeça cortado à escovinha.