O filho de Michu - de quem Laurence tomou conta como se seu filho fosse - era advogado em 1817. Depois de exercer a sua profissão durante dois anos, foi nomeado juiz suplente no tribunal de Alençon, e daí transferido coino procurador do rei, para o tribunal de Arcis, em 1827. Laurence, que vigiara o emprego dos capitais de Michu, entregou ao jovem uma inscrição de doze mil libras de renda no dia da sua maioridade; mais tarde casou-o com a rica Menina Girel, de Troyes, O marquês de Cinq-Cygne morreu em 1829, nos braços de Laurence, de seu pai, de sua mãe e dos seus filhos que o adoravam. Na altura da sua morte ainda ninguém desvendara o segredo do rapto do senador. Luís XVIII não se recusou então a reparar as desditas causadas por este caso; mas manteve-se mudo para com a marquesa de Cinq-Cygne quanto às causas desse desastre. E ela acreditou então que o rei era cúmplice da catástrofe.