No dia 23 de julho do mesmo ano, no Pacífico, foi observado fato semelhante pelo navio “Cristobal Colon”.
Assim, este extraordinário cetáceo podia deslocar-se de um sítio para o outro com uma velocidade surpreendente, uma vez que, com um intervalo de dois dias os navios o tinham visto em dois pontos geográficos afastados entre si mais de setecentas léguas marítimas.
Duas semanas depois, a duas mil léguas de distância, o “Helvetia” e o “Shannon”, cruzando-se na zona do Atlântico compreendida entre os Estados Unidos e a Europa, deram conhecimento um ao outro de terem avistado o monstro a 42° 15' de latitude norte e 60° 35' de longitude do meridiano de Greenwich. Através dessa observação simultânea, foi possível avaliar o comprimento mínimo do mamífero em mais de cento e seis metros, uma vez que o “Shannon” e o “Helvetia” eram de dimensões inferiores a ele, embora medissem cem metros da proa à popa.
Essas notícias chegadas seguidamente, mais as observações feitas a bordo do transatlântico “Pereire”, um abalroamento entre o “Etna” da linha Iseman e o monstro, além de um relato verbal feito pelos oficiais da fragata francesa “Normandie” e uma bem cuidada comprovação providenciada por oficiais do Comodoro Fitzjames de bordo do “Lord Clyde”, abalaram profundamente a opinião pública.
A 5 de março de 1867, o “Moravian”, da Montreal Ocean Co., encontrando-se a 27º 30' de latitude e a 72º 15' de longitude, abalroou por estibordo com um rochedo não assinalado em qualquer mapa daquelas paragens. Com o esforço combinado do vento e dos seus quatrocentos cavalos-vapor, ele avançava a uma velocidade de treze nós.