Só, mais calmo, o rosto grave e sério, cabelos grisalhos colados à testa e as mãos crispadas no leme, o timoneiro parecia ainda conduzir o seu navio naufragado através das profundezas do oceano.
Que espetáculo! Ficamos mudos, com os corações a palpitarem diante daquele naufrágio recente, e por assim dizer fotografado nos seus momentos derradeiros. Via já avançar, com os olhos inflamados, enormes esqualos, atraídos por aquelas iscas de carne humana.
Entretanto, o “Nautilus”, dando uma volta ao navio submerso, permitiu-me ler-lhe na ré: “Flórida, Sunderland”.