Não ponho no fim desta carta o meu nome, porque pressinto vagamente neste grupo de sucessos, confusamente conglobados perante a minha apreciação, a passagem misteriosa e fatal de um crime que vai poderosamente na direção do seu fito, esmagando e despedaçando os estorvos que o empecem. Ora eu não quero que a publicidade do meu nome leve os cúmplices no atentado de que se trata, ou porventura a polícia, a aniquilar ou a embaraçar de qualquer modo a intervenção espontânea que eu próprio vou ter no descobrimento dos réus. Conto com os meus recursos, mas preciso para os pôr em prática de toda a minha liberdade.
Creia-me, senhor redator, etc. - Z.