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Capítulo 12: XII - A Fuga

Página 62
Passou avante de Ângela, e disse a D. Beatriz:

- A sobrinha de vossa excelência está ali. Que ordena?

- Abram-lhe uma porta de dentro; que não passe diante dos meus olhos, e que fique esta noite aqui por caridade. Começou como Maria d’Antas; provavelmente acabará como ela. Tal mãe, tal filha.

E, vociferando assim, sacudia umas calmandulas de azeviche que tinha penduradas no pulso.

A gente, que a rodeava, repetiu com tom de piedade:

- Tal mãe, tal filha!...

E Ângela escutara aquilo, amparando-se nos braços de Vitorina.

E esta mulher sentia-se transida de horror, porque só ela e Simão de Noronha sabiam que morrer havia sido o de D. Maria d’Antas. Ela tinha sido quem conduzira a Viana a criancinha de dois anos; e nunca o terrível segredo lhe fora arrancado pelas suspeitosas indagações de Ângela.

Recolhida ao seu quarto, a pávida menina rompeu em soluços abafados no seio da criada.

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pág. 62 (Capítulo 12)

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Capa do livro Os Brilhantes do Brasileiro
Páginas: 174
Página atual: 62

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I - Aflições sudoríferas 1
II - 1.600$000 Réis! 5
III - Retratos do natural 12
IV - Tribunal de honra 15
V - Considerações plásticas 20
VI - Amigos do seu amigo 26
VII - Revelações cómicas 32
VIII - Revelações tristes 36
IX - Amores fatais 41
X - O Poeta 48
XI - Sonhos e esperanças 55
XII - A Fuga 59
XIII – Desamparo 63
XIV - Via dolorosa 68
XV - Meio milhão! 76
XVI - Por causa do Fígaro 85
XVII - História dos brilhantes 90
XVIII - A Infamada 100
XIX - Amor-próprio 106
XX - O Doente e o doutor 110
XXI - Morre Hermenegildo 119
XXII - Felicidade suprema 123
XXIII - Os homens honestos 132
XXIV - A Opinião pública 135
XXV - O Cego 141
XXVI - A Providência 145
XXVII - Vem rompendo a luz 149
XXVIII - Confidências do cego 154
XXIX - Luz! 162
XXX – Finalmente 168
Conclusão 172
Epílogo 174