Simão de Noronha, me sejam entregues as jóias de minha mãe. Sobre este penhor, peço eu a vossemecê que me empreste uma moeda para eu poder ir daqui a uma terra chamada Barrosas. Não tenho outro penhor que lhe oferecer.
- Pois eu tenho mais que uma moeda para dar a vossa excelência. Tenho cinquenta.
- Uma me basta.
- Torno a pedir-lhe que não vá, fidalga.
- Hei de ir forçosamente.
- Faça-se a sua vontade. Irei então alugar cavalgaduras; e entretanto Vitorina fará o almoço. ....
- Aqui tem esta carta: mande-a a meu pai - concluiu Ângela saindo com a face altiva e enxuta.