Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 17: XVII - História dos brilhantes

Página 99
Ângela que lhe deixasse declarar a quem deviam a sua felicidade. A esposa do brasileiro redarguiu que lhe daria mau pago se a denunciasse sem precisão nem utilidade, indo humilhar um homem que não podia agradecer, sem desconsolação, o benefício da mulher que o amou.

Pelo que respeita ao viver íntimo do brasileiro e esposa, no correr destes cinco anos, é de notar que melhorou sobremaneira. Ângela conformara-se, ou as alegrias da beneficência vislumbravam-lhe no rosto, mais afável para o marido. Ele, por sua parte, cumprindo o programa exposto equivocamente à irmã naquela frase eu me arranjarei, realizou-o exuberantemente mobiliando em S. Roque da Lameira e na Cruz da Regateira duas vivendas alegres, gaiolas de amor, em que tinha as duas aves colhidas a visgo de oiro nas florestas da sua Barrosas, segundo ele confessara, justificando os motivos a seu hospedeiro compadre Atanásio José da Silva.

E visto que chegamos ao ponto em que deixamos o brasileiro roncando, ligue-se a história, depois de havermos afastado da imaculada esposa as presunções aleivosas.

<< Página Anterior

pág. 99 (Capítulo 17)

Página Seguinte >>

Capa do livro Os Brilhantes do Brasileiro
Páginas: 174
Página atual: 99

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I - Aflições sudoríferas 1
II - 1.600$000 Réis! 5
III - Retratos do natural 12
IV - Tribunal de honra 15
V - Considerações plásticas 20
VI - Amigos do seu amigo 26
VII - Revelações cómicas 32
VIII - Revelações tristes 36
IX - Amores fatais 41
X - O Poeta 48
XI - Sonhos e esperanças 55
XII - A Fuga 59
XIII – Desamparo 63
XIV - Via dolorosa 68
XV - Meio milhão! 76
XVI - Por causa do Fígaro 85
XVII - História dos brilhantes 90
XVIII - A Infamada 100
XIX - Amor-próprio 106
XX - O Doente e o doutor 110
XXI - Morre Hermenegildo 119
XXII - Felicidade suprema 123
XXIII - Os homens honestos 132
XXIV - A Opinião pública 135
XXV - O Cego 141
XXVI - A Providência 145
XXVII - Vem rompendo a luz 149
XXVIII - Confidências do cego 154
XXIX - Luz! 162
XXX – Finalmente 168
Conclusão 172
Epílogo 174