Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 12: CAPÍTULO III

Página 62
Novas crenças e novas doutrinas virão sucessivamente substituir as crenças e as doutrinas mortas porque se regulava o sobrenatural. O homem, que, segundo todas as probabilidades, não poderá nunca prescindir do maravilhoso, desse atrativo supremo da sua imaginação, irá então naturalmente buscar ao espiritismo, modificado e aperfeiçoado pela ciência futura, a teoria de uma tal ou qual sobrevivência que o lisonjeie, e a base de correlações ainda não estudadas dos seres que existem com aqueles que os precederam e com os que se lhes hão de seguir. Os espiritistas de hoje serão de entre todos os filósofos contemporâneos que não querem aceitar em absoluto o dogma estéril e desconsolador da matéria onipotente, os únicos que hão de colaborar na filosofia do futuro.

- Ora há de me dar licença que lhe pergunte uma coisa…

- Tem-me às suas ordens.

- Sem com isto querer fazer agravo ao seu juízo!

- Estimarei muito satisfazer a sua curiosidade, qualquer que seja a natureza dela.

- Acredita em alguma das coisas em que esteve aí falando o homem que veio ajuda-lo a mudar a cama?

Esta pergunta era capciosa. Eu queria desenganar-me se estava falando com um doido, com um visionário, com um monomaníaco, ou simplesmente com um homem de espírito extravagante, com um excêntrico.

- Eu não creio nem também descreio de coisa alguma que ouço, responde-me ele. É meu sistema admitir tudo quanto esteja para se provar e duvidar de tudo aquilo que me apresentem como coisa positiva. É o único meio prudente de nunca nos afastarmos muito da verdade. Se escutou a conversa de há pouco, tem uma parte da história desta casa. Neguei quanto me disse o homem que esteve aqui porque me obriguei com o senhorio do prédio a desvanecer com as minhas informações o anátema que pesa sobre a sua propriedade.

<< Página Anterior

pág. 62 (Capítulo 12)

Página Seguinte >>

Capa do livro O Mistério da Estrada de Sintra
Páginas: 245
Página atual: 62

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CARTA AO EDITOR, 1
PRIMEIRA PARTE - EXPOSIÇÃO DO DOUTOR
CAPÍTULO I
5
CAPÍTULO II 10
CAPÍTULO III 14
CAPÍTULO IV 18
CAPÍTULO V 25
CAPÍTULO VI 30
CAPÍTULO VII 37
SEGUNDA PARTE - INTERVENÇÃO DE Z.
CAPÍTULO I
44
TERCEIRA PARTE - DE F… AO MÉDICO
CAPÍTULO I
50
CAPÍTULO II 56
CAPÍTULO III 60
QUARTA PARTE - NARRATIVA DO MASCARADO ALTO
CAPÍTULO I
79
CAPÍTULO II 85
CAPÍTULO III 91
CAPÍTULO IV 94
CAPÍTULO V 102
CAPÍTULO VI 108
CAPÍTULO VII 113
CAPÍTULO VIII 118
CAPÍTULO IX 123
CAPÍTULO X 125
CAPÍTULO XI 130
CAPÍTULO XII 134
CAPÍTULO XIII 138
CAPÍTULO XIV 143
CAPÍTULO XV 149
QUINTA PARTE - AS REVELAÇÕES DE A. M. C.
CAPÍTULO I
154
CAPÍTULO II 163
CAPÍTULO III 165
CAPÍTULO IV 170
CAPÍTULO V 182
CAPÍTULO VI 187
SEXTA PARTE - A CONFISSÃO DELA
CAPÍTULO I
190
CAPÍTULO II 195
CAPÍTULO III 197
CAPÍTULO IV 204
CAPÍTULO V 208
CAPÍTULO VI 213
CAPÍTULO VII 217
CAPÍTULO VIII 221
CAPÍTULO IX 226
CAPÍTULO X 231
SÉTIMA PARTE - CONCLUEM AS REVELAÇÕES DE A. M. C.
CAPÍTULO I
236
CAPÍTULO II 240