Depois do elmo, delineou a pena uma meia máscara; aqui já a analogia é mais evidente e dispensa comentários; uma mão, depois; pensava talvez em Cecília, cuja beleza notara ao apertar-lha, à despedida. Adiante… – agora parece maior o desacerto – um lampião de praça! É verdade que havia um a iluminar a misteriosa incógnita, no momento em que, na aflição, invocara o nome de Jenny, e conseguira, graças a esse nome invocado, evitar a ulterior perseguição de Carlos. E é provável que fosse esta a razão de semelhante desenho, visto que, em seguida, a mão escreveu por muitas vezes, e em diversas formas de letra: – irmã, por sua irmã, por Jenny! Depois chegou a vez de um órgão de igreja; – esboço que só julgará incoerente quem se não recordar da santa do calendário, da qual esse é o emblema. De facto, a ideia do sacro instrumento veio de Santa Cecília, e a ideia da santa não era das que acudiriam à mente de um protestante, se, cá na terra, alguma homónima, por canonizar, a não chamasse lá. Após isto, escreveu uma palavra absurda, singular, inqualificável; foi esta: – Ailicec; mas inverta-a o leitor e cessará a estranheza que ela lhe possa causar; seguiram-se-lhe outras, não menos esquisitas, e formadas de diversas combinações das mesmas sete letras que, enfim, apareceram dispostas por ordem natural na palavra: Cecília. Mais abaixo – singular transição! – escreveu Carlos, em caracteres bem legíveis: – Papa; – depois: – Calvino; e, acto contínuo, um nome de um compatriota e amigo seu que, meses antes, tinha casado com uma senhora católica. – Veja o leitor se poderá interpretar estes sinais, e ao mesmo tempo diga se não estava sendo de grande indiscrição para a alma o outro, companheiro inseparável dela.
Afinal a mão traçou, muito devagar, as duas seguintes palavras reunidas: – Cecília Whitestone.