Jenny sabia que qualquer acção generosa servia a Carlos de estímulo para realizar sacrifícios; por isso lhe lembrou esta visita de caridade a uma das muitas pobres que a família Whitestone socorria. Não se enganou a previdência da irmã.
– Está dito – disse Carlos com modo resoluto. – Vou hoje… trabalhar. Mal sabe Manuel Quintino, que é o grande motor daquela máquina comercial, o que lhe está iminente. O homem dá ao demo o meu auxílio; mas que to agradeça, Jenny. Manda-me o José para me ajudar a vestir; ainda hoje me não deu o gosto de o ver, o mariola.
– Ai, o José? – disse Jenny, pousando a mão no ombro do irmão. – Olha, Charles, o pobre rapaz tem a mãe tão doente, que eu tive pena dele e mandei-o…
– Basta, basta; fizeste bem. Eu não me lembrava disso, senão… Passaremos sem o José e não passaremos mal.
Jenny abraçou o irmão e saiu contente da sala.
Em consequência deste diálogo, Carlos apareceu na praça comercial pelas duas horas da tarde.