A Morgadinha dos Canaviais - Cap. 18: XVIII Pág. 291 / 508

Interrogou-a; pediu, ordenou; nada pôde saber que explicasse os vestígios de lágrimas que descobria nela; se instava, provocava- lhe o pranto; desistiu pois.

Pobre pai! Não pôde dormir aquela noite! Logo de madrugada teve de levantar-se, porque tinha de partir para o Porto em recovagem.

Deixou Ermelinda a dormir; não a quis acordar; beijou-a na fronte desmaiada, abençoou-a e saiu.

- Comadre - disse ao passar por casa do Zé P’reira - aí lhe deixo a pequena. Olhe-me por ela, que não está lá muito boa.

- Vá com Deus - disse uma voz de dentro.

Era a Sr.ª Catarina.

O recoveiro partiu, silencioso e triste.





Os capítulos deste livro