O Pertunhas foi perdoado e continua imperturbável nas suas funções de ensino e na comissão do correio, odiando os irmãos Virgílios e desafogando as suas mágoas na embocadura da trompa.
O homem queixa-se de ter sido vítima de uma vingança. Confessa que por brincadeira tirara uma carta da pasta de Augusto, mas que a tornara a colocar no seu lugar, e por isso... A família Zé P’reira vai em rápida decadência; o homem já nem força tem para fazer ressoar o zabumba. É esta uma das que mais devem à caridade de Madalena.
O conselheiro, inda hoje no gozo imperturbado dos votos unânimes daquele círculo eleitoral, vem de quando em quando retemperar o ânimo, exausto nas fadigas parlamentares e nas diversões da capital, no seio da sua feliz família e volta melhor.
Ângelo, logo que principiam as férias dos seus estudos superiores, corre com alvoroço de criança a gozar na aldeia os dias que ele já pressente terem de ser os mais felizes de toda a sua vida.
A quinta dos Canaviais, à qual andam ligadas suaves recordações dos dois venturosos pares, que os incidentes desta história reuniram, foi transformada por Madalena numa habitação de recreio, onde as duas famílias celebram, durante o ano, algumas festas em comum.
Estes melhoramentos vieram confirmar o título de que Madalena havia muito estava de posse.
E hoje é ela ainda entre a gente do povo conhecida pelo nome de «Morgadinha dos Canaviais».
FIM