Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 33: Conclusão

Página 508

O Pertunhas foi perdoado e continua imperturbável nas suas funções de ensino e na comissão do correio, odiando os irmãos Virgílios e desafogando as suas mágoas na embocadura da trompa.

O homem queixa-se de ter sido vítima de uma vingança. Confessa que por brincadeira tirara uma carta da pasta de Augusto, mas que a tornara a colocar no seu lugar, e por isso... A família Zé P’reira vai em rápida decadência; o homem já nem força tem para fazer ressoar o zabumba. É esta uma das que mais devem à caridade de Madalena.

O conselheiro, inda hoje no gozo imperturbado dos votos unânimes daquele círculo eleitoral, vem de quando em quando retemperar o ânimo, exausto nas fadigas parlamentares e nas diversões da capital, no seio da sua feliz família e volta melhor.

Ângelo, logo que principiam as férias dos seus estudos superiores, corre com alvoroço de criança a gozar na aldeia os dias que ele já pressente terem de ser os mais felizes de toda a sua vida.

A quinta dos Canaviais, à qual andam ligadas suaves recordações dos dois venturosos pares, que os incidentes desta história reuniram, foi transformada por Madalena numa habitação de recreio, onde as duas famílias celebram, durante o ano, algumas festas em comum.

Estes melhoramentos vieram confirmar o título de que Madalena havia muito estava de posse.

E hoje é ela ainda entre a gente do povo conhecida pelo nome de «Morgadinha dos Canaviais».

FIM

<< Página Anterior

pág. 508 (Capítulo 33)

Sinopse >>

Capa do livro A Morgadinha dos Canaviais
Páginas: 508
Página atual: 508

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I 1
II 15
III 32
IV 49
V 68
VI 81
VII 95
VIII 113
IX 127
X 144
XI 160
XII 176
XIII 192
XIV 206
XV 226
XVI 239
XVII 252
XVIII 271
XIX 292
XX 309
XXI 324
XXII 339
XXIII 361
XXIV 371
XXV 383
XXVI 397
XXVII 404
XXVIII 416
XXX 440
XXXI 463
XXXII 476
XXXIII 487
Conclusão 506