e verá que nem só nos tempos em que a civilização e a indústria não tinham ainda arroteado as densas florestas britânicas, seria cabido o jovial estribilho da canção que o supracitado romancista pôs na boca do legendário Robin Hood, seu herói; – «Oh, merry England, merry England, ho» pode ainda cantar, através dos nevoeiros e do fumo das fábricas, o inglês moderno, fiel depositário daquele folgado carácter nacional.
Eu tenho há muito como ponto de fé, que ainda que o spleen seja doença indígena da Grã-Bretanha, não domina tão fatalmente sob o céu londrino, como muitos parece imaginarem.
Dryden afirma que as comédias inglesas possuem sobre as de todo o mundo incontestável superioridade.
E querem saber a que atribuem alguns esta superioridade da comédia inglesa? Ao clima, a esse mesmo clima, que, em contrário, tantos acusam de fomentador de hipocondrias e suicídios.
O clima inconstante da Inglaterra, explicam aqueles, é próprio para favorecer o desenvolvimento desses caracteres excepcionais e extravagantes, precioso e inesgotável pábulo do espírito cómico da Grã-Bretanha. A jovialidade dá-se muito bem naquele poderoso império.
Tom Jones e o próprio Falstaff são tipos mais ingleses talvez do que uns sombrios caracteres, que Byron pôs à moda.
Ora Mr. Richard, o corajoso leitor do Times, o inimigo declarado da França, apesar de certa severidade de convenção, era metal inglês, livre de toda a liga.
Nos maiores empertigamentos, a que o respeito pela pragmática inglesa o constrangia, lá lhe estava o gesto a denunciar que era artificial tudo aquilo.
Enquanto ao físico…, enquanto ao físico era Mr. Whitestone caracterizadamente inglês.
Não suprirão estas palavras mais circunstanciada descrição?
Não há entre nós quem, ao ver