Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 33: Capítulo 33

Página 162

- Não, Huck, não fui eu que denunciei o estalajadeiro. Lembras-te que, no sábado em que fui para o piquenique, tu estavas de sentinela à estalagem? Bem sabes que tudo estava ali em sossego.

- Sim, sim. Tudo isso parece que foi há muito tempo. Foi na mesma noite em que segui Injun Joe até à casa da viúva.

- Tu seguiste-o?

- Segui, mas não digas nada a ninguém. É de calcular que Injun Joe tenha deixado amigos, e não quero que me metam em trabalhos nem me façam mal, pois, se não fosse eu, ele estaria no Texas e de perfeita saúde.

Então, Huck contou confidencialmente a Tom toda a história, da qual o galês lhe contara apenas uma parte.

- É fácil de ver - concluiu Huck, voltando ao assunto principal da conversa - que quem descobriu o uísque no n.º 2 descobriu também o dinheiro. Seja como for, nunca mais o veremos, Tom.

- Não, Huck, o dinheiro nunca esteve no n.º 2.

- O quê? - perguntou Huck com o olhar fito na cara de Tom. - Encontraste outra vez a pista do dinheiro? - Está na gruta.

- Repete isso, Tom!

- O dinheiro está na gruta.

- Isso é a sério ou estás a brincar? "-

- É a sério, Huck. O mais a sério possível. Queres ir buscá-lo comigo?

- Claro que quero! Quero, se pudermos encontrar o caminho sem nos perdermos.

- Podemos e sem grande trabalho.

- Então vamos. Mas o que é que te faz pensar?...

- Espera até lá irmos. Se não o encontrarmos, condescendo em dar-te o meu tambor e tudo o que tenho. Palavra que dou. - Está bem, é um contrato. Quando vamos?

- Já de seguida, se quiseres. Sentes-te suficientemente forte?

- É muito para dentro da gruta? Já há três ou quatro dias que ando a pé, mas não posso fazer grandes caminhadas. Pelo menos assim o penso.

- Fica a cerca de cinco milhas, indo por um caminho onde só eu posso chegar, mas há um atalho que só eu conheço e que nos leva lá direitos, Huck. Vamos de barco. Remo até lá e depois para cá, sozinho. Tu não precisas nem de mexer um dedo.

- Então vamos já, Tom.

- Bem, precisamos de um bocado de pão e carne; levamos os nossos cachimbos, um ou dois saquitos, umas guitas de papagaio e algumas dessas coisas que inventaram agora e se chamam fósforos. Não calculas a falta que me fizeram quando lá estive.

<< Página Anterior

pág. 162 (Capítulo 33)

Página Seguinte >>

Capa do livro As Aventuras de Tom Sawyer
Páginas: 174
Página atual: 162

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 7
Capítulo 3 12
Capítulo 4 17
Capítulo 5 25
Capítulo 6 30
Capítulo 7 38
Capítulo 8 43
Capítulo 9 47
Capítulo 10 52
Capítulo 11 57
Capítulo 12 61
Capítulo 13 65
Capítulo 14 71
Capítulo 15 76
Capítulo 16 80
Capítulo 17 88
Capítulo 18 91
Capítulo 19 98
Capítulo 20 100
Capítulo 21 104
Capítulo 22 110
Capítulo 23 113
Capítulo 24 118
Capítulo 25 119
Capítulo 26 124
Capítulo 27 131
Capítulo 28 133
Capítulo 29 136
Capítulo 30 142
Capítulo 31 149
Capítulo 32 157
Capítulo 33 160
Capítulo 34 168
Capítulo 35 170
Capítulo 36 174