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Capítulo 7: VII

Página 112
.. Compadre, eu não consinto... Ora, senhores, que é forte coisa! Compadre!... veja que eu é que sou aqui o chefe da família e esta é minha mulher! Pschiu!... Basta... Compadre... basta. Então? Ora, senhores.

Mas o Herodes já não atendia; cada vez mais lhe crescia a vermelhidão nas faces; a irritação rompera os diques da cordura e ameaçava engrossar cada vez mais. Às exclamações do Zé P’reira respondia já azedamente.

- Ora adeus, temos conversado... Seja homem, que bem precisa... Não basta dar à língua... Na taverna não é que se governa a casa... A Sr.ª Catarina abstinha-se agora prudentemente.

Ermelinda, pálida, a tremer, abraçou o pai, quase chorando.

Augusto, que fora alheio ao princípio da contenda, conheceu enfim que precisava de intervir. Saiu-lhe difícil a empresa.

Ensurdeciam os ouvidos dos contendores, a um o sangue, a outro o vinho.

Depois de muito custo, conseguiu enfim apaziguá-los. Deram-se mútuas satisfações e separaram-se apertando as mãos.

Augusto retirou-se com João Cancela e Ermelinda.

O par conjugal ficou, renovando-se cedo entre eles a interminável contenda em que viviam.

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pág. 112 (Capítulo 7)

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Capa do livro A Morgadinha dos Canaviais
Páginas: 508
Página atual: 112

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I 1
II 15
III 32
IV 49
V 68
VI 81
VII 95
VIII 113
IX 127
X 144
XI 160
XII 176
XIII 192
XIV 206
XV 226
XVI 239
XVII 252
XVIII 271
XIX 292
XX 309
XXI 324
XXII 339
XXIII 361
XXIV 371
XXV 383
XXVI 397
XXVII 404
XXVIII 416
XXX 440
XXXI 463
XXXII 476
XXXIII 487
Conclusão 506