O pobre do homem andava agora perdido nas ruas à procura dela, arrepelando-se, chorando, praguejando, que metia dó. O Cancela condoeu-se dele, e, dando-lhe o braço, para lhe firmar os passos cambaleantes, conduziu-o a casa, prometendo restituir-lhe a mulher fugida.
E nesta tarefa de reconciliação passou grande parte da noite, conseguindo afinal harmonizá-los, mas convencido de que não seria muito duradoura a paz.
E tinha razão o Cancela em pensar assim. Ao lar doméstico, onde uma vez se passa uma cena daquelas, nunca mais volta o anjo da concórdia.
O pobre do Zé P’reira estava condenado a levar assim o resto da sua vida de família.
Esta ocorrência demorou o Herodes, que só tarde entrou no Mosteiro a despedir-se da família que tanto lhe estimara a filha.