Não que dizem que o vinho que faz, que o vinho que acontece. Pois casem-se com uma mulher que vá de madrugada para a igreja e venha de lá quando muito bem lhe pareça, e verão depois se o vinho não serve de cobrir muita lazeira que se sofre... verão depois... Ora, senhores, que é forte desgraça a minha!... Diz que Deus que disse que a mulher que era a carne da nossa carne e o osso do nosso osso... Deus devia de vez em quando tornar a dizer estas coisas... para não esquecerem... como se faz na escola com a tabuada. A minha Cat’rina já o não sabe, aposto... e pelos modos os padres não lhe dizem isto na igreja... pois deviam dizer!... A carne da minha carne e osso do meu osso!... Mas é carne e osso que me não fazem caldo... Ora, senhores, que é forte desgraça a minha!... Como há-de um homem, se isto assim continua, pegar na enxada para dar uma cavadela, ou fazer qualquer sachada?... E também quero ver como hei-de no arraial e procissão de Santo Amaro, que não tarda aí, dar sequer um rufo assim mais tal.