À hora da ceia juntaram-se no acampamento, todos esfomeados e contentes, mas surgiu uma nova dificuldade: índios hostis não podiam comer à mesma mesa sem primeiro fazerem as pazes, e estas eram impossíveis se não fumassem uma cachimbada. Que eles soubessem, não havia outro processo. Dois selvagens já estavam arrependidos de não terem continuado a ser piratas. Mas tinha de ser; por isso, com toda a alegria que puderam mostrar, pediram o cachimbo e tomaram a sua fumaça à medida que lhes ia chegando a vez.
Agora já se sentiam satisfeitos de terem enveredado por aquele caminho, porque, como selvagens, tinham ganho alguma coisa. Podiam fumar um bocado sem terem de procurar uma faca perdida, porque já os não agoniava a ponto de se sentirem mal. Não eram pessoas para abandonar esta perspectiva agradável, por isso, depois da ceia, praticaram mais e, vendo-se bem sucedidos, tiveram uma noite agradabilíssima. Estavam mais vaidosos e felizes com esta nova prenda de seis nações. Deixemo-los, pois, a fumar, a conversar e a gabar-se, visto que não precisamos deles por agora.