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Capítulo 3: III

Página 41

Jorge disse finalmente com resolução:

- Aceito, Tomé. Falarei a meu pai. O dever de salvar a minha casa da ruína me dará coragem. Aceito, porque tenho fé em que me não será impossível pagar-lhe mais tarde a dívida que contrair.

- E eu tenho fé em que há-de ainda haver dias alegres e de festa naquela triste casa. Não é verdade que se diz que há lá um tesouro escondido? Pois cave a terra que o há-de encontrar.

A voz de Luísa, ao longe, anunciou neste momento ao marido que o jantar esperava por ele.

Jorge saiu dali com o coração palpitante de esperança e de comoção, que lhe estava já causando a ideia da entrevista que precisava de ter com o pai.

Tomé jantou com o apetite de quem tinha feito uma boa acção e realizado uma ideia com que havia muito tempo lhe lidava o cérebro.

A mulher achou-o mais falador do que de costume; e, depois de jantar, voltou para a eira, cantando.

Era feliz naquele momento a sua alma generosa.

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pág. 41 (Capítulo 3)

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Capa do livro Os Fidalgos da Casa Mourisca
Páginas: 519
Página atual: 41

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I 1
II 18
III 25
IV 42
V 54
VI 62
VII 72
VIII 86
IX 102
X 114
XI 127
XII 137
XIII 145
XIV 155
XV 168
XVI 197
XVII 214
XVIII 233
XIX 247
XX 255
XXI 286
XXII 307
XXIII 317
XXIV 332
XXV 348
XXVI 358
XXVII 374
XXVIII 391
XXIX 401
XXX 414
XXXI 426
XXXII 440
XXXIII 450
XXXIV 462
XXXV 477
XXXVI 484
XXXVII 499
Conclusão 515