Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 15: XV

Página 196

Os primos, ainda que valentes e atrevidos, ouviram com excepcional prudência a correcção que lhes infligiram as palavras de Jorge e limitaram-se a acompanhá-lo de risadas quando ele se retirou.

Maurício estava já sentindo remorsos do que dissera ao irmão. Este adquirira sobre ele o seu antigo ascendente.

- Parece-me que foi bem infame o que fizemos aqui - disse Maurício, arrependido.

- Sim? Parece-te isso? Pois vai pedir perdão ao mano - tornou-lhe o padre, rindo com desdém.

- Parvo! - exclamou o doutor. - Querem ver que engoliu a arara?!

- Deixa lá, então que queres? A inocência tem destas canduras.

- Mas vocês ainda acreditam?

- Ora adeus, adeus! Vai-te deitar e vê se nos arranjas umas indulgências do mano Jorge.

E os primos deixaram Maurício, e partiram zombando da candura dele.

Maurício voltou a casa desgostoso de si e com o espírito flutuando entre o remorso e a suspeita.

<< Página Anterior

pág. 196 (Capítulo 15)

Página Seguinte >>

Capa do livro Os Fidalgos da Casa Mourisca
Páginas: 519
Página atual: 196

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I 1
II 18
III 25
IV 42
V 54
VI 62
VII 72
VIII 86
IX 102
X 114
XI 127
XII 137
XIII 145
XIV 155
XV 168
XVI 197
XVII 214
XVIII 233
XIX 247
XX 255
XXI 286
XXII 307
XXIII 317
XXIV 332
XXV 348
XXVI 358
XXVII 374
XXVIII 391
XXIX 401
XXX 414
XXXI 426
XXXII 440
XXXIII 450
XXXIV 462
XXXV 477
XXXVI 484
XXXVII 499
Conclusão 515