Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 21: XXI

Página 306

- Que queres tu dizer com isso?

- Ora! isto de rapazes e raparigas... quando se vêem a miúdo...

Tomé corou, exclamando com mau modo:

- Tu estás doida, Luísa?

- Ora adeus! Quem sabe lá?

- Ó mulher, não queiras que eu perca a confiança que sempre tive no teu bom juízo.

- Eu não digo... mas enfim...

- Ora adeus, adeus! - atalhou Tomé, quase agastado - há certas coisas que nem a brincar se dizem.

- Pois que mal havia?

- Mau! Ó Luísa, peço-te por favor que te não ponhas com essas graças. Ora para o que te havia de dar!

- Então, porquê?...

- Ora, porque não. Há certas lembranças que até me envergonho de pensar nelas.

Luísa, em vista da repugnância do marido, não ousou insistir. Mas a pobre mulher, com as ambições de mãe, já não podia deixar de olhar a Casa Mourisca e imaginar o efeito que produziria a sua Berta em uma das balaustradas ou das ogivas daquele antigo edifício.

<< Página Anterior

pág. 306 (Capítulo 21)

Página Seguinte >>

Capa do livro Os Fidalgos da Casa Mourisca
Páginas: 519
Página atual: 306

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I 1
II 18
III 25
IV 42
V 54
VI 62
VII 72
VIII 86
IX 102
X 114
XI 127
XII 137
XIII 145
XIV 155
XV 168
XVI 197
XVII 214
XVIII 233
XIX 247
XX 255
XXI 286
XXII 307
XXIII 317
XXIV 332
XXV 348
XXVI 358
XXVII 374
XXVIII 391
XXIX 401
XXX 414
XXXI 426
XXXII 440
XXXIII 450
XXXIV 462
XXXV 477
XXXVI 484
XXXVII 499
Conclusão 515