Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 29: XXIX

Página 413

- Então deixe-se persuadir, Sr. Maurício, que vai nisso tão pouco mal!

Maurício trocou algumas palavras com ela, mas sem aludir ao casamento.

Jorge falava menos do que o irmão. Em um momento em que este saiu da sala, Berta perguntou:

- Parte para muito longe, Sr. Jorge?

- Não, Berta. Vou viver para a Casa Mourisca; mas bem vê que não podia dizê-lo a meu pai; era ainda cedo talvez para ele o consentir.

- E parte... por eu chegar?...

- Parto, sim, Berta, e não acha que deva fazê-lo?

- Talvez tenha razão... Tem por certo. Mas perdoa-me obrigá-lo a isso?

- Agradeço-lhe. A sua vinda há-de salvar meu pai.

- Então separamo-nos amigos?

- Como sempre, Berta.

Berta estendeu-lhe a mão, comovida, e Jorge levou-a aos lábios com mais ardor do que convinha a quem formara o propósito de sufocar no peito o amor que nele crescia.

E nessa tarde deixaram a quinta dos Bacelos os filhos de D. Luís.

Este ficou só com Berta e com o padre, que via um plano maçónico em todas estas mudanças.

<< Página Anterior

pág. 413 (Capítulo 29)

Página Seguinte >>

Capa do livro Os Fidalgos da Casa Mourisca
Páginas: 519
Página atual: 413

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I 1
II 18
III 25
IV 42
V 54
VI 62
VII 72
VIII 86
IX 102
X 114
XI 127
XII 137
XIII 145
XIV 155
XV 168
XVI 197
XVII 214
XVIII 233
XIX 247
XX 255
XXI 286
XXII 307
XXIII 317
XXIV 332
XXV 348
XXVI 358
XXVII 374
XXVIII 391
XXIX 401
XXX 414
XXXI 426
XXXII 440
XXXIII 450
XXXIV 462
XXXV 477
XXXVI 484
XXXVII 499
Conclusão 515