«Um grande silêncio caíra sobre a cidade, após a explosão de gemidos e de lamentações que varrera o rio como uma rajada de vento vinda do abismo aberto pela dor. Corriam boatos ciciados que enchiam os corações de consternação e de horríveis dúvidas. Os bandidos iam voltar e trariam muitos outros com eles num grande navio, e no país ninguém encontraria um refúgio. Como durante um terramoto, uma sensação de total insegurança penetrava o coração dos homens, que sussurravam as suas suspeitas e olhavam uns para os outros como se se encontrassem em presença de algum terrível presságio.
«O Sol declinava para a banda das florestas quando trouxeram o corpo de Dain Waris para o campong de Doramin. Quatro homens transportavam o cadáver, coberto piedosamente com um lençol branco que a velha mãe tinha enviado para o regresso do filho. Depuseram-no aos pés de Doramin, e o velho ficou sentado durante muito tempo; com as mãos apoiadas nos joelhos e os olhos fitos no chão. As palmeiras ondulavam suavemente e a folhagem das árvores de fruto agitava-se por cima da cabeça dele.