Capítulo XLV «Quando Tamb' Itam, que remava como louco, chegou à vista da cidade, as mulheres, apinhadas nas plataformas das casas, espreitavam o regresso da flotilha de Dain Waris. A cidade apresentava um ar festivo; aqui e ali viam-se homens, ainda armados de lanças, ao longo da praia. As lojas dos chineses tinham aberto cedo; mas a praça do mercado estava deserta, e uma sentinela, postada ainda na esquina do forte, avistou Tamb' Itam e advertiu os que estavam lá dentro. O portão encontrava-se aberto de par em par. Tamb' ltam saltou em terra e lançou-se numa corrida precipitada. A primeira pessoa que encontrou foi a jovem, que saía de casa.
«Descontrolado, ofegante, com os lábios trémulos e o olhar alucinado, Tamb' Itam estacou diante dela como se tivesse sido tolhido por um bruxedo. Mas logo disparou rapidamente: 'Mataram Dain Waris e muitos mais.' Ela torceu as mãos e disse (foram estas as suas primeiras palavras): 'Fecha as portas.' A maior parte da guarnição voltara para casa, e Tamb' Itam despachou os poucos que tinham ficado de guarda. Jóia permanecia de pé, no meio do pátio, enquanto os outros corriam de um lado para outro. 'Doramin!', gritou a jovem com desespero na altura em que Tamb' Itam passava por ela. Quando voltou a passar junto dela, respondeu-lhe rapidamente: 'Sim, mas temos em nosso poder toda a pólvora de Patusan.' Ela agarrou-o pelo braço e, apontando para a casa, murmurou a tremer: 'Vai chamá-lo.'
«Tamb' Itam subiu os degraus a correr. O amo estava a dormir. 'Sou eu, Tamb' ltam', gritou-lhe da porta, 'com notícias que não podem esperar.' Viu Jim voltar a cabeça na almofada e abrir os olhos. Em seguida acrescentou: 'Tuan, que dia de desgraça, que amaldiçoado dia!' Jim apoiou-se no cotovelo para ouvir, exactamente como fizera Dain Waris.