O cão deu um salto para o lado sem um ruído; o homem, elevando um pouco a voz, disse com um riso baixo: 'Olhem este patife deste cão', e imediatamente nos encontrámos separados por um grupo de pessoas que se empurravam. Deixei-me ficar um momento contra a parede, enquanto o desconhecido conseguiu descer os degraus e desapareceu. Vi Jim rodar. Deu um passo para a frente e barrou-me o caminho. Estávamos sozinhos; fixou em mim um olhar penetrante com um ar de resolução inflexível. Comecei a perceber que estava a ser atacado como se estivesse, por assim dizer, num bosque. A varanda já estava vazia, o ruído e o movimento no tribunal tinham cessado: um grande silêncio caiu sobre a casa, dentro da qual, algures no interior, uma voz oriental começou a lamuriar-se num tom abjecto. O cão no meio de uma tentativa para se introduzir furtivamente pela porta, sentou-se num repente para caçar as pulgas.
«Falou comigo?', perguntou Jim em voz muito baixa, curvando-se para a frente, não tanto na minha direcção mas como se se atirasse a mim estão a ver o que quero dizer? Respondi imediatamente: 'Não.' Alguma coisa no tom calmo que ele apresentava me advertiu de que me mantivesse na defesa. Observava-o. Era quase um assalto num bosque, só que o resultado era mais incerto, visto que ele não queria nem a minha bolsa, nem a minha vida - nada que eu pudesse facilmente entregar ou defender com uma consciência clara. 'Diz que não, disse ele, sombrio, 'mas eu ouvi.' 'Enganou-se', protestei, absolutamente perplexo e sem nunca tirar os olhos dele. Olhar para o seu rosto era como contemplar um céu a escurecer antes do ribombar do trovão, quando uma sombra avança imperceptivelmente após outra. e a escuridão cresce com uma intensidade misteriosa na calma de uma violência em maturação.