«Jim permaneceu um instante pensativo. 'Então?', disse eu. 'Que me importava saber que história tinham eles combinado inventar?', gritou ele, precipitadamente. 'Podiam contar a que muito bem lhes desse na gana . .:ia lá com eles. Eu sabia a verdade. Nada do que fizessem acreditar aos outros a alterava para mim. Deixei-o falar, discutir - falar, discutir. Falou, falou, falou. Bruscamente senti as pernas dobrarem-se: estava doente, mortalmente cansado. Deixei cair a cana, voltei-lhes as costas e sentei-me no primeiro banco da frente. Não podia mais. Chamaram-me para saber se eu tinha percebido. Era verdade, não era, que as coisas se tinham passado assim? Por Deus!, era verdade, à maneira deles. Não voltei a cabeça. Ouvi-os discutir juntos. «Este estúpido não quer dizer uma palavra.» «Oh!, ele percebe muito bem.» «Deixem-no; há-de portar-se bem.» Que pode ele fazer?» Que podia eu fazer? Não íamos todos embarcados no mesmo barco? Procurei não ouvir. O fumo desaparecera em direcção norte. A calmaria era absoluta. Beberam água do barril e eu bebi também. Mais tarde, com muita dificuldade, estenderam de borda a borda a vela... salva-vidas. Importar-me-ia eu de ficar de guarda? Desapareceram da minha vista, de rastos, para debaixo dela. Finalmente - graças a Deus. Sentia-me tremendamente cansado, acabado, como se não tivesse dormido uma única hora desde o dia em que nascera.