«Quanto a Brown, basta por agora.
«Oito meses antes, ao chegar a Samarang, eu fora, como de costume, visitar Stein. Fui cumprimentado timidamente por um malaio postado na varanda, do lado do jardim, e lembrei-me de que já o tinha visto em Patusan, na casa de Jim, no meio de outros bugis que, à noite, costumavam ir falar interminavelmente sobre reminiscências da guerra e discutir os negócios do Estado. Jim indicara-mo uma vez como um negociante modesto e respeitável, dono de um pequeno barco de alto mar que se revelara 'um dos melhores no assalto à paliçada'. Não fiquei muito surpreendido por o ver ali, visto que qualquer dos comerciantes de Patusan que se aventurasse a vir até Samarang não deixaria de se dirigir a casa de Stein, Retribuí-lhe o cumprimento e prossegui no meu caminho. À porta do quarto de Stein dei de cara com outro malaio, em quem reconheci Tamb' Itam.
«Perguntei-lhe acto contínuo que fazia ele ali; veio-me à ideia que Jim talvez tivesse vindo fazer uma visita. Confesso que este pensamento me dava prazer e me causava uma certa emoção. Tamb' Itam olhou para mim como se não soubesse que responder. 'O Tuan Jim está cá?', perguntei-lhe com impaciência. 'Não', murmurou, deixando pender a cabeça por instantes; depois, com uma súbita violência, repetiu duas vezes: 'Não queria lutar. Não queria lutar.' Como parecia incapaz de dizer mais alguma coisa, afastei-o para o lado e entrei.
«Alto e curvado, Stein estava de pé no meio do escritório, sozinho, entre as filas de caixas de borboletas. 'Ach!, é você, meu amigo?', disse ele tristemente, e espreitou-me através dos óculos. Uma bata de alpaca acastanhada caía-lhe desabotoada até aos joelhos.