«Jim não respondeu. Depois de ter atirado fora a chibata que tinha na mão, disse finalmente, como se falasse de si para si: 'Não sei se terei poderes para... ' 'Então não sabe? E há bocado queria que lhe entregasse as armas! Ah! Essa é boa!', exclamou Brown. 'Suponha que lhe dizem uma coisa a si e me fazem outra a mim... ' Acalmou-se com esforço. 'Julgo que você tem poderes; caso contrário, que sentido tem esta conversa?', continuou. 'Que veio cá fazer? Passar o tempo?'
«Muito bem', disse Jim, erguendo a cabeça de repente, após um longo silêncio. 'Terá o caminho livre ou um combate leal.' Girou sobre os calcanhares e afastou-se.
«Brown levantou-se imediatamente, mas só subiu a colina depois de ter visto Jim desaparecer entre as primeiras casas. Nunca mais lhe pôs a vista em cima. No caminho de regresso encontrou Camélia, que descia a encosta com a cabeça metida entre os ombros. Parou diante de Brown. 'Porque não o matou?', perguntou ele numa voz azeda e descontente. 'Porque fiz melhor do que isso', respondeu Brown com um sorriso divertido. 'Nunca, nunca!', protestou Camélia energicamente. 'É impossível. Há muitos anos que vivo aqui.' Brown ergueu para ele um olhar cheio de curiosidade. Havia muitos aspectos na vida deste país, em armas contra ele, que nunca chegaria a compreender.