«Não o voltei a ver durante essa viagem, mas na seguinte (o meu contrato era de seis meses) fui ao armazém. A dez metros da porta já se ouvia a voz de Blake a descompor o sócio, e quando entrei lançou-me um olhar e aflição extrema; Egström, todo sorrisos, veio ao meu encontro, com larga mão ossuda aberta. 'Estou muito satisfeito de o ver, capitão... Sssch… Já tinha pensado que devia estar a passar por aqui. Que diz? .. Sssch… Oh!, ele deixou-nos. Venha para a sala.'... Uma vez a porta fechada, a voz de Blake chegava-nos muito enfraquecida, como a voz de alguém a dar tremendas descomposturas em pleno deserto... 'Prejudicou-nos muito e não se comportou bem connosco - devo dizê-lo... ' 'Para onde foi ele? Sabe?', perguntei. 'Não. E não vale a pena perguntar', disse Egström, de pé a minha frente, com as suas grandes suíças, muito amável, os braços desajeitadamente caídos e uma cadeia de relógio finíssima presa muito em baixo sobre um colete de sarja azul.