«De súbito, um dos brancos lembrou-se de que tinha ficado um pouco de tabaco na chalupa, e, encorajado pela impunidade do ilhéu das Salomão, disse que ia buscá-lo. Esta perspectiva fez despertar os outros do seu acabrunhamento. Brown, a quem pediam autorização, respondeu desdenhosamente: 'Vai, o resto é lá contigo.' Não via perigo algum em descer de noite até ao ribeiro. O homem transpôs um tronco de árvore e desapareceu. Instantes depois, ouviram-no trepar para a chalupa e tornar a sair. 'Já o tenho!', gritou. Seguiram-se um relâmpago e uma detonação, mesmo no sopé da colina. 'Estou ferido!', berrou o homem. 'Acudam-me! Acudam-me! Estou ferido!', e instantaneamente todas as espingardas começaram a disparar. A colina vomitava fogo e ruídos na noite, como um pequeno vulcão, e quando, à força de pragas e de socos, Brown e o ianque conseguiram fazer cessar o tiroteio provocado pelo pânico, um gemido profundo e doloroso elevou-se da margem e foi seguido de um queixume cuja lancinante tristeza era como que um veneno que enregelava o sangue nas veias.